Completa, em Outubro próximo, 105 anos de existência. Mas não deixa de se reinventar, com o avanço dos tempos, com a mudança do paradigma da gestão desportiva nacional. Quer primeiro tornar-se financeiramente sustentável para, de seguida, atacar a elite do futebol nacional. Este é o Grupo Desportivo Mahafil de Maputo.
O Grupo Desportivo Mahafil já pensa em um lugar no Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, um objectivo que agora persegue depois de dar o pontapé de saída ao processo de requalificação das suas infraestruturas como forma de dar sustentabilidade ao clube.
O projecto começou com a parceria com uma multinacional petrolífera, visando a abertura de bombas de combustível em parte do seu recinto, em troca da ampliação do campo.

De seguida, a direcção liderada por Nazir Issufo passou a concentrar-se na requalificação das suas infraestruturas, tendo em vista a sustentabilidade financeira como clube.
Por via disso, já decorrem naquele recinto desportivo obras de construção de um centro comercial, este que compreende, para além de lojas de conveniências, um centro de conferências e um salão para festas.
A seguir a isso irá ampliar as bancadas, neste momento com apenas duas, a central sombra e polo norte, ambas com capacidade para 1000 espectadores.

O propósito disto tudo é dar o devido conforto ao já existente piso com relva natural, balneários apetrechamos, uma sala para primeiros socorros e serviços administrativos, por forma a que o Mahafil possa lutar pelo Moçambola sem constrangimentos.
Tudo isto foi visto e dito a Carlos Gilberto Mendes, secretário de Estado do Desporto, durante a visita efectuada esta segunda-feira, 26 de Maio, às instalações deste histórico clube da capital do País, localizado no bairro de Minkadjuine, distrito municipal LhaMankulo na Cidade de Maputo.
O governante ficou satisfeito com a nova roupagem do clube, ao que considerou de algo extraordinário a ambição e o comprometimento do Mahafil no desenvolvimento do futebol nacional.
“Saio do Mahafil extremamente satisfeito com o projecto do clube, que mostra ter os pés bem assentes assente no chão, com ambição de crescer cada vez mais, dando garantias que há um futuro promissor nesta colectividade”, avançou.

Gilberto Mendes disse, adiante, que o Mahafil é um exemplo “a passar para os outros, porque sentimos que há união entre a direcção, atletas e sócios. Têm, ainda, um património conservado, ao que isso deve ser replicado para outros movimentos desportivos”, concluiu o secretário de Estado do Desporto. OC/SED
Impressionante como este historico clube sobreviveu ao cataclismo que dizimou muitos clubes da Periferia, tais como Beira Mar, Munhuanense Azar, Atletico, João Albazine, São José, Atletico Mahometano, Inhambanense, Gazense, Nova Aliança, Alto Maé, Central, Naciona Africano, entre outros. Viva Mahafil. Estes clubes eram autenticas fabricas de jogadores. Miguel saiu do Atletico, Calton do São José, Gil, Mesquita, Ribeiro e Cabral do Nova Aliança, Estevão do Beira Mar, Pinto do Munhuanense, etc.
GostarGostar