Falhamos, no fim, a presença nos Jogos Olímpicos de Paris2024. Depois de cinco vitórias seguidas, a audácia, o talento e o toque fino de Zelito e Touch esbarraram na experiência de Abicha e Elgraoui, a dupla marroquina que permanece no tempo e no espaço como a melhor de África.
Texto: David Nhassengo em Tétouan
Angustiante, de todo. Só o facto de a África do Sul ter caído no último set diante de Marrocos, o sonho moçambicanos dos Jogos Olímpicos diluiu-se numa angústia que dominava a própria esperança.
Os marroquinos têm essa dupla que domina África (espaço) todas as vezes (tempo) que é citada para uma grande cimeira. E ser diferente, desta vez, era tarefa hercúlea. Diga-se.
A esperança da chegada desse dia diferente foi tão pesada quanto uma rocha. Zelito e Touch carregaram tal peso sobretudo no primeiro set, quando os anfitriões foram ao match-point (21) quando Moçambique tinha 18 pontos.
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E no segundo as coisas não correram. Muito menos. Só para se ter uma ideia: a coragem, o talento e o inconformismo juntos foram pequenos para impedir a ocorrência de mais um dia normal para os morroquinos, que venceram o set por 21-12, conquistando com mérito o apuramento aos Jogos Olímpicos 2024, nessa qualidade de representantes do continente africano.
Moçambique manteve a segunda posição do ranking africano graças a esta medalha de prata. E resulta sinalizador o facto desta proeza maravilhosa ser conquistada por putra dupla: Zelito e Touch, sucessores de Igor e Jojó. O futuro promete: e ele está nas mãos destes dois rapazes. [OC]
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