Perto de seis mil [potenciais] empresários foram semana passada examinados pela FIFA, para efeito de obtenção da licença de intermediação, no quadro do novo estatuto daquele organismo internacional.
Texto: Redacção OC
De acordo com dados na posse do OC, dos 5.762 examinados apenas dois são moçambicanos, ambos curiosamente residentes no estrangeiro, precisamente em Portugal.
Tal significa que nenhum intermediário ou candidato residente no País submeteu-se aos testes de 20 perguntas de múltipla-escolha e em português, selecionadas de um banco de dados com 200 questões elaboradas pela FIFA.
Apesar de ainda não terem sido divulgados os resultados, agendada em princípio para sexta-feira, 28 de Abril, tal significa que o País está na iminência de não ter intermediários licenciados a exercer a actividade dentro do território nacional.
Ainda assim, a FIFA abrirá a 20 de Setembro a segunda e última janela para que os possíveis reprovados e os “faltosos” aos testes da semana passada possam ser (re)examinados.

É que, a partir de 01 de Outubro próximo, todos os empresários licenciados deverão estar inscritos no sistema TMS da FIFA, plataforma na qual deverão registar as transferências que irão intermediar, bem como as respectivas compensações financeiras.
Sem isso, serão considerados agentes ilegais e os negócios por eles feitos [assinados] tidos como nulos à luz da FIFA. Mais do que isso, não terão direito a compensações.
Mais ainda, a FIFA prevê duras sanções aos clubes e atletas que envolverem intermediários não licenciados nas suas negociações, que vão desde multas pecuniárias, perda de pontos nas competições nacionais, exclusão das provas internacionais e até suspensões da actividade desportiva.

Não fomos notificados pela FMF
A respeito da ausência de residentes no território nacionais aos exames da FIFA, um intermediário ouvido por OC, mas que pediu anonimato, acusou a Federação Moçambicana de Futebol de não lhes ter alertado para o efeito.
Explicou a fonte que “até estávamos alertados para a realização dos exames, mas cabia à federação informar-nos da data, visto que os mesmos deveriam ser feitos na Casa do Futebol, cabendo aos empresários levarem os seus computadores com ligação à internet”.
Tal não ocorreu, “mas estamos neste exacto momento em contacto com o organismo para aproveitarmos a segunda janela”, rematou o intermediário esclarecendo, adiante, que o novo estatuto da FIFA veio para separar o trigo do joio, conferindo maior importância desta classe no negócio do futebol. [OC]
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