O secretário de Estado do Desporto, Carlos Gilberto Mendes, instou a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) a rever a suspensão preventiva aplicada aos atletas e membro da equipa técnica da selecção nacional de futebol, na sequência das reivindicações dos prémios de apuramentos aos quartos-de-final do CHAN2022.
Texto: David Nhassengo
O governante falava esta segunda-feira, 06 de Fevereiro, durante o encontro entre a Secretaria de Estado do Desporto (SED), a FMF, a equipa técnica e os atletas dos Mambas para se informar do sucedido na Argélia.
Sem a presença dos atletas por razões não justificadas e com o seleccionador nacional ausente por razões familiares tal como informou a federação, Mendes iniciou a reunião manifestando total desagrado do Governo moçambicano pelo sucedido pois, conforme referenciou, “este problema da selecção nacional está a manchar o País”.
Referiu que estes acontecimentos ocorrem numa altura em que o País deveria enaltecer os feitos desportivos das suas selecções, como é o caso do inédito apuramento aos quartos-de-final do CHAN2022, um marco histórico registado 48 anos depois da proclamação da independência nacional.

“Deixamos de discutir o resultado desportivo e começamos a falar dos prémios de jogo. Acho que mentalmente ainda na estamos preparados para ganhar grandes coisas e estar em patamares elevados”, sinalizou.
Sempre de acordo com Mendes, “o valor mais precioso de representar o País é o valor patriótico e não o financeiro”, na medida em que, sublinhou, “servir a selecção nacional é uma questão de patriotismo e de orgulho nacional”.
“É que da maneira como discutiram o assunto, parece que a selecção nacional passou a ser um sítio para ganhar dinheiro, o que não deve ser assim. Selecção nacional não é para ganhar dinheiro”, insistiu.
A FMF tomou decisões a quente!
Num outro desenvolvimento, Carlos Gilberto Mendes falou da deliberação da FMF na qual nomeia uma Comissão de Inquérito para apurar responsabilidades sobre o sucedido na Argélia, para além de cessar os efeitos do termo de compromisso da partilha de 60% dos 400 mil dólares a que o País tem direito pelo apuramento aos quartos-de-final e suspender preventivamente cinco capitães e um membro da equipa técnica dos Mambas.
Sobre a suspensão dos atletas, o governante referiu que a federação deveria ponderar a decisão tomada pois, no seu entendimento, a mesma foi tomada a quente.

“Um feriado não é um bom dia para suspender os atletas. Deveriam ponderar. Sinto que foi uma decisão tomada de cabeça quente, como aquela de se prender alguém para depois investigá-lo. Deveriam ponderar”, instou.
Na mesma linha criticou a criação da Comissão de Inquérito da FMF, visto que horas antes a SED também constituiu a sua. Ainda assim deixou claro que as duas comissões irão trabalhar no sentido comum, que é de apurar as responsabilidades pelo sucedido. [OC]
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ATÉ QUANDO TEREMOS BOM NOME?
Moçambicanos, assim devia haver dúvidas ou conflitos com coisas claras como estás de premiação que a CAF já orientou? Porque notícias (99%) de Moçambique devem relatar conflitos? A FMF, sujou nosso nome, independentemente das competências que tem. No lugar de orgulharmo-nos que pela 1á vez chegamos a um passo do nosso, estamo-nos morder por dinheiro? Se assim a FMF agem, quem terá mais vontade de lutar pela pátria? Será que nesse país o dinheiro é uma bênção diabólica? Entreguem o dinheiro recomendado pela CAF e preparemos outros eventos futebolísticos com moral e vontade de ganhar mais jogos e mais dinheiro. É vergonha do país e do FMF. A CAF não pode surpreender premiações as selecções quando a FMF afirma que esta premiação não foi prevista. A prior se entende que a FMF sabia e já tinha feitos a contas sem contar com jogadores. Pais de maldições, até quando confessarmos nossos sanguinolentos pecados para livrarmo-nos da nossa e futura geração dos filhos dessa pátria? Sempre guerras, conflitos, roubos e anarquia, até quando meus queridos?
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