A observação e prospeção de novos atletas assegura o futuro do futebol do País, razão pela qual é sempre gratificante para Black Bulls organizar o já tradicional Caça Talentos.
Texto e Fotos: David Nhassengo
Estes pronunciamentos são de Junaide Lalgy, presidente da Associação Black Bulls, feitos esta sexta-feira, 03 de Fevereiro, à margem do arranque da edição do ano 2023 do Caça Talentos, uma iniciativa que tem por objectivo captar novos atletas para a formação daquela colectividade.
De acordo com Lalgy, “é este tipo de eventos que nos permite começar a moldar e a ensinar o bê-á-bá do futebol aos petizes e, desta forma, garantir o futuro da modalidade no País”.

Para este primeiro dia dos cinco desta iniciativa, Lalgy avançou que foram inscritos cerca de 400 atletas para os escalões de sub-12 e sub-13, o que resultou na escolha, por parte dos técnicos, de um total 57 novos talentos, 32 dos quais para a primeira categoria (sub-12) e 25 para a segunda (sub-13).
“É sempre gratificante ver esta moldura humana, de cerca de 400 miúdos acompanhados pelos seus pais e encarregados de educação, o que significa que todos estão a levar muito a sério esta iniciativa”, constatou.

Ainda neste contexto, a fonte lamentou o facto de o clube que dirige não poder absorver todos os talentos inscritos, aproveitando a ocasião para convidar “os demais clubes a terem iniciativas desta natureza por forma a que possamos absorver maior número de talentos a bem do futuro do futebol moçambicano”.
Refira-se que o Caça Talentos da Black Bulls é coordenado por Inácio Soares, técnico responsável pela formação, assistido por um total de 16 treinadores petizes desta colectividade.

A iniciativa prossegue este sábado, 04 de Fevereiro, com a observação de potenciais atletas nascidos entre os anos 2008 e 2009. [OC]