Chegaram por volta das 10 horas desta quinta-feira, 02 de Fevereiro, vindos de Doha, Qatar, cidade na qual fizeram escala depois de terem deixado Argélia. E chegaram em silêncio, como se saíssem pela porta dos fundos. A discussão dos prémios foi papel de parede da história feita neste CHAN2022.
Texto: Redacção OC
À chegada ao aeroporto pouco menos de uma dúzia de cidadãos esperava por uma equipa que já é histórica por ter colocado Moçambique pela primeira vez nos quartos-de-final de uma competição continental da CAF. Havia mais jornalistas.
Todos queriam tirar uma palavra sobre o diferendo existente entre os atletas e a federação em torno dos prémios de apuramento aos quartos-de-final. Se era verdade todo o sucedido em terras argelinas.
Mas ninguém quis falar sobre o assunto. “Não sou a pessoa indicada para falar desta situação. Falem com os capitães”, sugeriu Lau King, apontando o dedo para o grupo que se seguia, à saída do aeroporto.
Os capitães, esses, não se opuseram ao link de monólogos, embora tenham confirmado tudo o que veio ao público.
“Todos nós acompanhamos o percurso e não tenho mais nada a argumentar”, disse Telinho, o capitão da selecção a quem Lau King sugeriu que falasse. “Não tenho nada a dizer”, sublinhou perante a insistência dos jornalistas.
“A federação é que se vai pronunciar. Não temos mais nada a dizer. Ela [a federação] é que se vai pronunciar”, disse, por sua vez, o defesa central Chico, sacudindo por fim a água do capote dos atletas.
“Será um processo pacífico”, garante a FMF
À chegada a Mavalane, vindo da Argélia – com escala em Doha – o vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Jorge Bambo também confirmou as reivindicações dos atletas em torno do prémio de apuramento aos quartos-de-final.
No entanto assumiu tratar-se de um processo simples e pacífico, pois “há boa vontade dos jogadores e da direcção. Aliás, não estamos a prever litígios”.
Os atletas, refira-se, exigem agora 60% dos 400 mil dólares de prémio a que Moçambique tem direito pelo apuramento aos quartos-de-final. Abrem a mão de 40% para que a federação pague, como avançou Feizal Sidat, as despesas da logística do combinado nacional durante o CHAN na Argélia. [OC]
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