A história ficou pelos quartos-de-final. A maior fase alcançada pelos Mambas numa prova continental sob égide da CAF. O Madagáscar não permitiu que fosse os mais além.

Texto: David Nhassengo

Na histórica partida de despedida, disputada em Constantina, a resistência nacional durou apenas 18 minutos. quando Razafindranaivo abriu o caminho que terminaria em goleada, essa que nada adivinhava até ao intervalo.

Aos 12 da segunda parte, Tsiry ainda introduziu a bola na baliza de Victor, mas o lance acabou invalidado pelo VAR por falta sobre Shaquille no início da jogada. Não houve golo, mas a generosidade nacional foi tanta que, dez minutos mais tarde, os malgaxes chegaram mesmo ao 2-0.

A bola foi lançada nas costas do estreante Macaime que a tinha aparentemente controlado. Distraído, o defesa central desentendeu-se com o guarda-redes Victor, permitindo que Jean Ivon ficasse no meio dos dois para roubar a bola e ampliar a vantagem.

Os Mambas não deram luta e a quatro minutos dos 90 veio o 3-0 que levou a assinatura de Márcio Carlos.

O jogo estava praticamente arrumado, com os malgaxes já metidos nas meias-finais. E quem aproveitou-se disso foi Isac que marcou, no minuto 94, o tento de honra, fixando em 3-1 o resultado final.

Um duro adeus dos Mambas nos quartos-de-final do CHAN2022, prova reservada a atletas que militam nos campeonatos internos dos respectivos países. [OC]

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