Foi ao terceiro dia que a campeã do mundo apresentou-se no Qatar. Com explosão que afugentou as dúvidas sobre a sua capacidade apesar da “epidemia” de lesões que impediram vários craques de estar na prova. Ainda para o grupo D, Dinamarca e Tunísia firmam o pacto de não agressão.
Texto: David Nhassengo
Apesar do desfecho com números gordos, os franceses iniciaram a partida com susto, depois que Goodwin abrira o marcador passados apenas nove minutos da partida.
Porém foi uma questão de minutos para o que empate chegasse, restabelecido por Rabiot aos 27 minutos, ao desviar de cabeça um centro de Theo Hernandez – este que foi aos 13 minutos lançado no lugar do irmão Lucas Hernandez, gravemente lesionado no lance que esteve na origem do 0-1.

Cinco mais tarde, Rabiot vestiu a capa de assistente para Giroud justificar porque é que é o “9” eleito por Didier Deschamps para substituir Karim Benzema. Era o 2-1 com o qual foi-se ao intervalo.
No início da segunda metade, os franceses ficaram os primeiros minutos pendentes da reação de uma Austrália que provou ser surpreendente e, ao notarem que a mesma não chegava, ligaram novamente os turbos para num espaço de três minutos matarem o jogo.
O primeiro no minuto 68, por Mbappé que desviou um cruzamento pitoresco de Dembélé e, aos 71, por Olivier Giroud, assistido pelo astro do Paris Saint-Germain. Vale notar que os dois tentos foram apontados de cabeça.

Com este desfecho, a campeã do mundo em título deu também um passo adiante rumo aos oitavos, depois do empate a zero entre a Dinamarca e a Tunísia no encontro que abriu a disputa do grupo D.
Argentina de Messi “bombo da festa” árabe
Quem diria! De principal favorita à conquista do título, a Argentina é agora e, tão-somente, um das selecções do grupo C que deverá jogar como nunca para se apurar à fase seguinte.
Messi ainda marcou aos dez minutos, de grande penalidade, mas o seu festejo foi abafado nos minutos 48 e 53 com esse retrato seu de um menino cabisbaixo, derrotado e incapaz.
E com toda a razão, a Arábia Saudita desceu ao Lusail Iconic Satdium com a missão de bloquear o astro argentino onde quer que esteja e impedir que Di Maria ganhasse espaço e superioridade na ala direita. Conseguindo isso, o sofrimento seria menor e o ponto seria uma certeza tal como confirmou Al-Shehri (48’). Com sorte, os restantes dois da vitória, garantidos com esse golo apontado por Dawsari (53’).
A Argentina perdeu por 2-1 e o resultado assinalou a primeira surpresa Mundial – tanto é que foi instituído, para esta quarta-feira, 23 de Novembro, o feriado nacional na Arábia Saudita.
Ainda para o grupo C, o México e a Polónia não foram para além de um empate sem abertura de contagem, muito por culpa de Lewandowski que falhou uma grande penalidade para continuar sem marcar nos Campeonatos do Mundo.
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