Por fim aconteceu o que não tinha de acontecer: Moçambique perder diante de Marrocos, em desafio da segunda jornada do CAN de Futebol de Praia que decorre em Vilankulo. Poderá enfrentar o Senegal nas meias-finais, visto que já realizou os dois jogos de um grupo com três integrantes.
Texto: Redacção OC
Um bom começo. Diferentemente do jogo inaugural em que tiveram de correr atrás do resultado, os moçambicanos iniciaram desta vez bem, colocando-se na frente do marcador logo no início da partida. Ramossete converteu uma grande penalidade em golo, o que abria boas perspectivas para o combinado nacional, tendo em conta que tinha o público a carregar-lhe nas costas.
Entretanto a vantagem no marcador durou até ao segundo período, logo que Kamal Yassine tratou de colocar as coisas no seu ponto de justiça. Os anfitriões ainda tentaram reagir, mas tudo o que viram foi Melilia a ampliar a vantagem, fazendo essa assustadora reviravolta (2-1) com a qual foi-se ao derradeiro período.

Um fim triste. A situação viria a complicar-se ainda mais no terceiro período com o golo de Zouhair Jabbary, que apagou por completo a luz da esperança de um bom resultado por parte dos moçambicanos para esta partida.
De calculadora e velas na mão!
É verdade que nada está perdido para os “Guerreiros da Praia”. Mas perder contra Marrocos deveria estar fora das contas de modo a evitar esse Todo-Poderoso chamado Senegal nas meias-finais, para a reedição da final do último CAN. Afinal, são os dois mundialistas em que um seria convidado a cair cedo…
Para já, a equipa nacional sabe que o Marrocos deve esta segunda-feira, 24 de Outubro, ganhar ao Malawi para poder avançar para as meias-finais e ser, de facto, adversário do três vezes campeão africano e em título.

De contrário, com a vitória do Malawi, outro galo poderia cantar a anunciar cedo o desaire de um conjunto que pode ter elevado em demasiado as suas expectativas: tudo dependerá dessas contas que a calculadora deverá fazer. A verdade é que estamos todos prostrados.
Vítimas da própria bondade!
Não se pode dizer que a vitória dos marroquinos foi construída dentro de campo. Entender desta maneira seria um exercício redutor de uma ciência que muitas vezes abraça o desporto.
É que, vistas as coisas, os magrebinos já haviam feito um estudo profundo dos pupilos de Abineiro Ussaca e da forma como se movem na praia, tendo em conta a forma como abordaram o jogo e bloquearam os anfitriões.

Aliás, vale recordar que os dois conjuntos enfrentaram-se em Maputo a 01, 02 e 05 de Setembro, em Maputo, em partidas amigáveis inseridas na preparação para esta competição. Marrocos venceu o primeiro desafio por 4-1, mas perdeu nos dois restantes por 5-2 e 7-4, o que pode ter influenciado bastante na montagem da estratégia dos treinados pelo senegalês Oumar Ngalla. [OC]
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