O emblema militar quitou um mês de salários aos atletas, ficando neste momento a dever dois: de Abril e Maio. Técnicos continuam sem ver a cor do dinheiro.
Texto: Redacção OC
A liquidação dos salários referentes aos mês de Março foi feita semana passada, antes do encontro da recepção ao Ferroviário de Lichinga, segundo revelou o técnico Nacir Armando.
Com efeito continuam em dívidas os honorários relativos aos meses de Abril e de Maio, estes que, caso não haja uma quitação dentro de dias, se juntarão a Junho para novamente formarem três meses de atraso.
A medida não afectou todavia a equipa técnica liderada por Nacir Armando que continua sem vencimentos desde Março do ano em curso.
Sabe OC que a direcção presidida por Guilherme Matlombe continua a empenhar-se junto da direcção máxima do Ministério da Defesa Nacional para o cumprimento das obrigações junto do clube, havendo a garantia de que “tudo o que se deve será pago a seu devido tempo”.
Ainda assim, o dirigente revela que a crise financeira que assola aquele emblema deriva do conflito em Cabo Delgado, para o qual o ministério concentrou esforços financeiros para combater a insurgência naquele ponto do País.
Refira-se que o comunicado número 01 da Federação Moçambicana de Futebol prevê penalizações a clubes do Moçambola com dívidas salariais acima de 30 dias para com jogadores, treinadores e pessoal administrativo. As mesmas vão desde o impedimento de submissão de inscrições de atletas por uma ou duas janelas de transferências, a subtração de seis pontos até à descida de divisão.
No entanto, apesar dos relatos que afectam vários emblemas de elite, até aqui nenhum clube foi penalizado por dever salários. Nem perto disso. [OC]
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