Com um total de 16 medalhas conquistadas, Moçambique foi, por fim, proclamado vencedor absoluto do Campeonato Africano de Boxe da Zona 4, que terminou fim-de-semana último em Maputo.
Texto: David Nhassengo / Fotos: Eliseu Patife
O combinado nacional conquistou sete medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze, totalizando 16, o maior número da prova no global, seguido pela África do Sul com 17, cinco das quais de ouro, igual número de prata e sete bronze, com a Zâmbia a terminar em terceiro com cinco de ouro, três de prata e três de bronze.

No entanto, após o término da prova, a organização da prova havia proclamado a Zâmbia como vencedora absoluta da prova, colocando Moçambique na segunda posição e relegando a África do Sul ao terceiro.
Com argumentos mentirosos do júri destacado para a prova, refira-se, o que originou uma série de protestos por parte dos moçambicanos e até dos sul-africanos, misturados com alguma incredulidade dos próprios zambianos que nem acreditavam no que (ou)viam.

No entanto, a verdade desportiva veio a ser reposta segunda-feira, 25 de Abril, pela Confederação Africana de Boxe após recurso interposto pela Federação Moçambicana de Boxe.
“Caro presidente Gabriel Júnior (…) gostaria de expressar as minhas sinceras desculpas pelo mal-entendido no final da prova, e posso confirmar que, após uma discussão construtiva com o senhor Andile Mofu ,presidente da Zone 4, o estatuto de campeão pertence à equipa com o máximo número de medalhas de ouro em competição, neste caso a selecção de Moçambique com um total de sete”, escreveu o presidente da Confederação Africana de Boxe em carta endereçada ao presidente da federação nacional, Gabriel Júnior.

Com o desfecho, Moçambique volta a assumir-se como a maior potência do boxe da Região IV de África, título que havia perdido em 2019, na última edição do regional. [OC]
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