A direcção do Grupo Desportivo Maputo diz ter cumprido com a promessa de processar os sócios que a 24 de Novembro último invadiram as instalações do clube para pedir a cabeça do seu presidente, Paulo Ratilal, em bandeja de papel.
Texto: Redacção OC
Em comunicado a que OC-Olho Clinico teve acesso, Paulo Ratilal garante ter dado entrada, na Procuradoria-Geral da República, queixas-crime contra “todos os elementos identificados, do grupo de sócios e adeptos, que invadiram as instalações do clube semana passada”.

Ademais das queixas-crime, o dirigente anuncia o arranque de processos internos que visam expulsar os referidos sócios do clube.
“Foi dado início aos processos disciplinares individuais internos aos sócios envolvidos na invasão às instalações do clube, que serão submetidos aos órgãos competentes para os passos subsequentes”, lê-se no comunicado.
Sócios constituem advogado
Contactados por OC-Olho Clínico, os sócios revoltados com a direcção de Paulo Ratilal – que por isso pedem a sua demissão imediata – dizem-se tranquilos perante a queixa-crime.
Aliás, revelam-se “admirados com a atitude, visto que o que pedem é apenas a saída de uma direcção que, a partir de 31 de Dezembro, estará em regime de ilegalidade, que não paga salários aos atletas, aos funcionários, a ninguém”.

Prometem não parar enquanto “esta direcção não convocar uma Assembleia-Geral e lá demitir-se ou ser demitida por todos nós. Desportivo é dos sócios”.
Ainda assim garantem já ter constituído advogados para os processos, caso sejam notificados pela Procuradoria-Geral da República. [OC]