O chumbo grosso da Confederação Africana de Futebol (CAF) ao Estádio Nacional do Zimpeto afectará – não só os Mambas mas também – a União Desportiva de Songo, a única equipa representante de Moçambique nas Afrotaças.

Texto: David Nhassengo

Os efeitos do veto do Estádio Nacional do Zimpeto por inspectores da CAF poderão ser sentidos pelos detentores da Taça de Moçambique caso consigam o apuramento para a segunda pré-eliminatória de apuramento à Liga dos Campeões de África.

Deverão ser anfitriões em um estádio no estrangeiro visto que, sem Zimpeto, o Caldeirão do Chiveve deixou também de reunir os requisitos exigidos pela CAF, esses tão apertados e que a cada ano vão ganhando novas alíneas – verdade, porém, que o Ferroviário da Beira nem se dignou a submeter o seu estádio para a inspecção. Naturalmente!

E se já era oneroso deixar Songo para se instalar em Maputo afim de efectuar jogos no Zimpeto para as Afrotaças, as despesas subirão ainda mais com o aluguer de um recinto desportivo no estrangeiro para treinos e depois o jogo, alojamento e alimentação. Tudo para ser pago pelos cofres daquele emblema e seus patrocinadores.

Refira-se que, os hidroeléctricos enfrentaram domingo próximo, 19 de Setembro, o AS Otoho de Congo em Brazzavile, em desafio da segunda mão da pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões.

No encontro de ida, disputado sábado, 11 de Setembro, em Maputo, o combinado nacional venceu por 1-0, com golo de Lau King a oito minutos do apito final, numa assistência do malawiano John Banda.

Caso passe para a próxima pré-eliminatória, a UD de Songo deverá enfrentar o vencedor entre o Fovum de Baham e o Petro de Luanda, emblemas que empataram a dois golos no jogo de ida, no domingo, 12 de Setembro. [OC]