Durante a comunicação à Nação proferida na noite desta quarta-feira, 26 de Maio, o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, demonstrou o seu total desconforto com a afluência do público em alguns campos que acolhem o Moçambola.
Texto: Redacção
“Estou a falar hoje, mas posso voltar a fazê-lo próxima semana para dizer não isto, não aquilo, quando houver excessos. Ponderamos muito…”, foi assim que o estadista moçambicano introduziu o seu total desconforto com o registo de público em alguns campos que acolhem o Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola.
Mais directo, o Chefe de Estado disse de viva voz que a prova máxima não tem ajudado, uma constatação que o levou a estar dividido “entre voltar a fechar ou manter, sendo que optamos em manter”.
“Mas também andei dividido entre abrir para o público ou não. Ficamos por manter como está agora”, afirmou adiante o estadista, fazendo constar que “mesmo agora, com a orientação existente, há clubes e há estádios que continuam a abrir as portas” para o espectadores.

Diante deste cenário que se assiste em alguns campos ao longo do País, Nyusi avançou como saídas o encerramento de estádios ou a desqualificação do Moçambola de equipas prevaricadoras por as suas direcções não serem responsáveis. A suspensão da prova não está fora de hipótese.
“Agora estamos a passar por esta fase de autorizar treinos e Campeonatos Nacionais. É graças aos resultados que estamos todo a atingir. Mas se houver um grupo de pessoas, ou uma equipa que, teimosamente, insiste naquilo que vai prejudicar os moçambicanos, teremos de estar ao lado dos moçambicanos”, fez saber o estadista.
Refira-se que o Chefe de Estado fez estes pronunciamentos durante a comunicação à Nação que proferiu esta quarta-feira, 26 de Maio, no âmbito do Estado de Calamidade Pública em vigor no País devido à pandemia do novo coronavírus. OC
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