São cinco os clubes não ligados a empresas públicas ou entidades do Estado que foram esta segunda-feira, 10 de Maio, pedir auxílio financeiro à Secretaria do Estado do Desporto (SED) para que possam participar no Moçambola sem sobressaltos.
Texto: Redacção
Trata-se do Desportivo de Maputo, Textáfrica de Chimoio, Black Bulls, Liga Desportiva de Maputo e Incomáti de Xinavane que reuniram com Carlos Gilberto Mendes, secretário de Estado do Desporto, para juntos encontrarem uma solução para a crise financeira que os assola.

A reunião não produziu os efeitos desejados pelos clubes pois não ouviram o que queriam ouvir mas, segundo fez saber Alcides Chambal, quadro da SED e porta-voz do encontro, foi dado o primeiro passo para uma solução que favorecerá o futebol.
A título de exemplo, Chambal avançou que as partes concordaram em realizar um trabalho aturado envolvendo aquela entidade governamental, a Federação Moçambicana de Futebol, a Liga Moçambicana de Futebol e os próprios clubes para que as queixas destes últimos sejam satisfeitas.

Aliás, foi definido o horizonte de um mês para que surjam respostas concretas que garantam a participação sem sobressaltos dos cinco emblemas no Moçambola.
“Estamos a concertar e posso avançar que a reunião foi boa. Acreditamos que iremos todos encontrar a uma boa solução, que seja pacifica e a breve trecho. Digamos que dentro de um mês…”, assegurou Chambal, que disse que as partes envolvidas voltarão a sentar-se para estudarem as melhores formas de intervenção.
SED reconhece a crise financeira que assola os clubes
Aquela instituição governamental revelou estar ciente e, ao mesmo tempo, atenta aos problemas financeiros que assolam particularmente os cinco emblemas não integrados nas empresas públicas e instituições de Estado.
Segundo explicou Alcides Chambal, esta situação atípica deriva das sucessivas interrupções do campeonato no âmbito das medidas de prevenção da propagação do novo coronavírus e as despesas que tiveram de arcar durante as paragens, com destaque para o pagamento de salários.

Mais. Os clubes acrescentam que a retoma das competições sem público pressionou ainda mais as finanças de quem, não tendo direito a amparo de empresas públicas, depende sobremaneira da venda de bilhetes de jogo para aliviar o Excel das despesas.
Uma carta esteve na origem do encontro entre clubes e a SED
Por detrás do encontro havido entre SED e os clubes esteve uma carta submetida pelos cinco, na qual explicam a situação penosa a que se encontram pedindo, por isso, resgate àquela instituição governamental.
Ao que soube OC-Olho Clínico, os signatários explicaram na referida correspondência que enfrentam enormes dificuldades para disputar o Moçambola com a crise financeira a atravessar-lhes o caminho.
Não descartam a desistência da prova caso não sejam agraciados com uma intervenção financeira que suporte parte das suas despesas, uma decisão que deixaria a prova a ser disputada pelos nove clubes com apoio do Estado ou de empresas por ele comparticipado. OC
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