Na análise ao empate sem abertura de contagem diante do Ferroviário de Nacala, em pleno estádio da Machava, Daúde Razaque recordou que altas temperaturas condicionam a prestação de atletas em campo.
Por: Abiatário Rombane
Com efeito, o técnico principal do Ferroviário de Maputo recomendou à Liga Moçambicana de Futebol (LMF) para que no horário do verão as partidas se iniciassem trinta minutos mais tarde do que o marcado, ou seja, às 16 horas.
“São agora 17h30 [depois do fim do jogo] e estamos ainda na luz do dia. Temos mais uma hora para poder jogar”, constatou Razaque, ajuntando que a decisão contribuiria para o espectáculo de futebol que todos os intervenientes na prova advogam.

A título de exemplo, Daúde Razaque fez ver que o calor intenso que se fez sentir este sábado, 30 de Janeiro, em Maputo, ditou muita coisa no jogo, por muito que “que se diga que são desculpas, mas que na verdade não são”.
“Parecendo que não, o calor incomoda muito e fadiga muito mais, sobretudo para quem joga na relva sintética. É preciso compreender-se que estamos ainda no início do campeonato, vindos de uma paragem bastante longa”, contextualizou Daúde Razaque, para quem os jogos neste período do ano deveriam iniciar às 16 horas.
“Perdemos dois pontos…”
Para lá do calor intenso na relva sintética, o que condicionou a prestação dos seus rapazes, Daúde Razaque lamentou os dois pontos perdidos, pela segunda vez consecutiva em casa.
Disse que a sua equipa foi “completamente superior ao largo dos 90 minutos, sendo que na primeira teve mais situações claras de golo que podiam ter resolvido o jogo”.
“A equipa está em crescimento, na busca da aquisição da melhor forma física. O ritmo competitivo ainda não é o indicado. Mas tenho a certeza de que irá produzir mais, muito mais. Há, ainda, muito campeonato”, considerou Daúde Razaque, que analisava o empate sem abertura de contagem entre o seu Ferroviário de Maputo e o homónimo de Nacala. OC
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