A um dia do arranque da prova, o Ministério da Saúde (MISAU), a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) e a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) buscam ainda formas de garantir a testagem dos atletas, treinadores e árbitros. O objectivo é garantir que o Moçambola não seja um problema sanitário.
Por: Redacção
Na comunicação recentemente feita à Nação, no âmbito do anúncio de novas medidas visando o combate ao novo coronavírus, Filipe Nyusi reconheceu as limitações do MISAU em assegurar a testagem de despiste do novo coronavírus prévia aos jogos, tal como sucede em outras latitudes.
Naquele dia, o Chefe de Estado chegou mesmo a dizer que “não vejo a serem realizados testes todos os dias, ou para cada jogo, a todas as 14 equipas que disputam o Campeonato Nacional. Não temos essa capacidade”.
É neste contexto que, de hoje para hoje, o MISAU, a LMF e a FMF finalizam o acordo que prevê a testagem mensal de todos os intervenientes ao jogo. Atletas, treinadores, árbitros, delegados e outros oficiais.
Mas enquanto isso não acontece, todos os artistas da bola são instados a cumprir rigorosamente com o protocolo sanitário ora em vigor.
“Desde a lavagem das mãos com água e sabão até medição da temperatura à entrada do campo. A desinfecção das superfícies e a prática do distanciamento físico nos bancos técnicos”, tal como defendeu Augusto Pombuana, vice-presidente da LMF para a Alta Competição, em declarações captadas pela Rádio Moçambique.
Um futebol desalmado!
Ainda na sua comunicação à Nação, Filipe Jacinto Nyusi anunciou uma competição à porta fechada, como forma de evitar aglomerados e, desse modo, proteger os desportistas da infecção do novo coronavírus.
A notícia caiu como um bálsamo na pele de quem esperava pelo pior, face ao aumento de número de casos positivos de COVID-19 no País: o novo confinamento do futebol.
Por isso, o futebol perderá a sua alma viva, feito de grito, batuque e a vuvuzela, mas os seus intervenientes ganharão, como referenciou o estadista moçambicano, saúde e a vida.
E aos questionamentos sobre a compensação aos clubes que dependem da receita da bilheteira para o seu funcionamento, Pombuana deu uma resposta: “Não serão compensados”.
O número dois da LMF entende que os clubes têm donos, aos quais devem virar-se para conjuntamente encontrarem formas de compensar a falta de público nas bancadas.
“A situação é atípica, que exige de todos nós a responsabilidade de aguentar. Temos de ser fortes e cumpridores”, recomendou Pombuana, que falava para os microfones da Rádio Moçambique. OC
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