Numa decisão in extremis, a Direcção Executiva da Federação Moçambicana de Futebol decidiu atribuir os valores do Fundo Solidário da FIFA aos Grupo Desportivo e Recreativo Textáfrica de Chimoio, Desportivo de Maputo e Incomáti de Xinavane. Um milhão e duzentos mil meticais para cada um…
Por: Redacção
Como é sabido, os três emblemas perderam o direito de participar na próxima edição do Moçambola, referente à temporada 2020/2021, por não terem reunido os requisitos para o seu licenciamento, no âmbito do PRO-Licenciamento da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
Aliás, sendo essa licença um dos requisitos, o trio perdia também o direito de beneficiar do referido fundo, de um milhão e duzentos mil meticais por cada emblema.
“Entendemos que os três clubes foram também afectados pelos efeitos da COVID-19, pelo que achamos, como federação, que deveriam receber o apoio”, disse Feizal Sidat, presidente da FMF, em contacto telefónico com o OC-Olho Clínico.
Adiante, o dirigente recomendou aos gestores dos três emblemas para que, “tal como fizemos com os primeiros onze beneficiários, canalizem o valor para a suprir algumas despesas importantes para a vida do clube e que, acima de tudo, saibam justificar a sua aplicação”.
Refira-se que cada emblema deverá encaixar um milhão e duzentos mil meticais, tal como sucedeu com os onze clubes que deverão militar no Moçambola da temporada 2020/2021. OC